sexta-feira, 31 de dezembro de 2100


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sexta-feira, 17 de abril de 2009

TIM incorpora Intelig por cerca de R$ 650 milhões em ações

Publicado por Gandalf

O conselho de administração da TIM Participações aprovou nesta quinta-feira acordo com a Docas Investimentos e duas de suas holdings (JVCO e Holdco) para incorporar a Intelig. O negócio envolve o pagamento de até 6,15 por cento das ações ordinárias e preferenciais da TIM à Docas. Analistas calculam que, aos valores desta quinta-feira, o negócio envolve 650 milhões de reais.
"(A operação) tem por objetivo otimizar as áreas operacionais e de suporte da TIM Part, suas controladas e da Intelig, resultando em um aproveitamento mais racional dos recursos disponíveis, redução de custos, ganho de produtividade, combinação de esforços comerciais e melhor utilização das sinergias entre as empresas", afirmaram as companhias em comunicado.
A Docas Investimentos pertence ao empresário Nelson Tanure, que também controla os jornais Gazeta Mercantil e Jornal do Brasil. Ele assumiu a Intelig em 2008 como parte de uma estratégia de ingressar no segmento de telecomunicações, conforme informado na época.
A Intelig foi criada em 2000 pelos sócios National Grid, France Telecom e Sprint, mas foi colocada à venda quatro anos depois por desinteresse dos sócios pelo mercado brasileiro.
O negócio com a TIM ainda depende da aprovação da Anatel, mas já vinha sendo noticiado há meses, desde que a TIM informou ao mercado ter intenção de investir em infraestrutura própria (backbone) para transmissão de dados. As ações da TIM Participações fecharam o pregão desta quinta-feira em alta de 4,5 por cento, negociadas a 3,26 reais. O índice Bovespa teve alta de 1,66 por cento, aos 46.024 pontos.


sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Com Intelig, TIM economizaria parte dos R$ 677 mi c/aluguel de rede

Publicado por Gandalf

Caso concretize a compra da operadora de longa distância Intelig, a TIM Participações poderia economizar boa parte dos cerca de R$ 677 milhões que devem ter sido desembolsados em 2008 com aluguel de infraestrutura de rede, calculam analistas que acompanham o mercado de telecomunicações. A necessidade de alugar os circuitos de outras operadoras força a TIM a cobrar, hoje, 10% a mais que suas concorrentes nas chamadas de longa distância, segundo o diretor da consultoria Teleco, Eduardo Tude.


"Uma eventual compra não altera a participação de mercado da TIM porque a Intelig perdeu muita presença e ficou mais centrada no mercado corporativo. Com uma rede própria de longa distância, a TIM vai ter custos menores, mas alguma coisa ela vai continuar alugando", afirmou.

Pela estimativa dos analistas, os gastos da TIM com rede e interconexão 2008 somaram R$ 3,86 bilhões. Somente no terceiro trimestre, foram destinados R$ 1,07 bilhão a esta finalidade. O mercado estima que o dispêndio com aluguel de infraestrutura de rede corresponda a algo entre 15% e 20% deste valor. "A compra da Intelig não deve zerar o gasto com rede da TIM, mas faria todo o sentido do ponto de vista estratégico", afirmou o analista de um banco.

Mesmo considerando que a compra traria à TIM importantes ganhos de sinergia, os analistas dizem desconhecer o valor dos ativos da Intelig, empresa de capital fechado que não torna públicas suas informações. Além disso, a Intelig carrega passivos legais e trabalhistas, cujos valores o mercado não consegue mensurar.

Presente no mercado de telecomunicações desde 2000, a Intelig foi comprada no início de 2008 pelo Grupo Docas, do empresário Nelson Tanure. Uma das poucas informações da companhia é que sua receita bruta foi de R$ 740 milhões em 2007, segundo a consultoria Teleco. Naquela época, a Intelig detinha 1,9% de participação no mercado de Longa Distância Nacional (LDN) e, um ano antes, 5% do mercado de Longa Distância Internacional (LDI). De acordo com a assessoria de imprensa da Intelig, a tele tem 16 mil quilômetros de rede de fibra ótica própria instalada de Norte a Sul do País. Com sede no Rio de Janeiro, a Intelig possui escritórios regionais em São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Bahia, Rio Grande do Sul e no Distrito Federal.

Para melhorar seu gerenciamento de custos, a diretoria da TIM tem expressado, nos últimos trimestres, sua preocupação em reduzir a dependência de redes alugadas e se preparar para a expansão do tráfego de dados, especialmente após o lançamento do rede de terceira geração (3G). Isso significa construir backbone (parte central da rede de dados) próprio ou até comprar redes de terceiros, como admitiu hoje a TIM, que estão em curso discussões preliminares com a Intelig.

Além de manifestar interesse pela compra de redes de terceiros, a TIM anunciou, em novembro do ano passado, investimentos de aproximadamente R$ 40 milhões para instalar uma rede de fibra óptica no Rio de Janeiro, cujas vendas estavam previstas para começar a ocorrer em 2009. Com vistas a ampliar sua capacidade de transmissão de dados, a TIM também informou que faria uma licitação em São Paulo e em Belo Horizonte para construir sua malha de internet em alta velocidade, com planos de levar a fibra óptica a outras quatro cidades também em 2009.


domingo, 8 de fevereiro de 2009

Justiça do DF condena Tim a indenizar por falha na prestação de serviço

Extraído de: Última Instância - 08 de Fevereiro de 2009

A Justiça do Distrito Federal condenou a empresa de telefonia móvel Tim Celular a pagar R$ 7 mil a título de indenização a um cliente que teve o telefone bloqueado sem justificativa.

A decisão da 3ª Turma Cível do TJ-DF (Tribunal de Justiça do Distrito Federal) reformou a sentença de primeira instância, que determinava apenas o desbloqueio do celular, e julgou que a empresa causou dano moral ao cliente pela deficiência na prestação de serviço.

No julgamento, o relator do recurso afirmou considerar que o bloqueio da linha telefônica não se deu por falta de pagamento, mas por erro da empresa.


"A jurisprudência do TJ-DF é pacífica no sentido de que a suspensão indevida de prestação de serviço telefônico gera o dever de indenizar", disse o desembargador em seu voto.

A decisão do TJ-DF determina que a Tim Celular pague R$ 7 mil de indenização por danos morais ao cliente, restabeleça a prestação do serviço de telefonia e arque com as custas processuais, fixadas em 20% do valor da causa.

Segundo informações da assessoria do TJ-DF, o cliente informou nos autos que utiliza os serviços da Tim e paga as faturas mensais por meio de débito automático em conta bancária. Apesar de não estar inadimplente, ele afirma que passou a receber cobranças enviadas e que o aparelho celular foi bloqueado por falta de pagamento.

O cliente alega que enviou à empresa os comprovantes dos pagamentos, mas mesmo assim as cobranças continuaram.

Ao contestar a ação, a empresa afirmou não ter recebido o repasse do pagamento das faturas pela instituição bancária nem informação sobre a quitação do débito. Sustentou que as cobranças e o bloqueio foram justificados.

Em primeira instância, o juiz da 1ª Vara Cível não reconheceu o dano moral e determinou apenas o desbloqueio da linha.


domingo, 1 de fevereiro de 2009

Tim sofrerá mais com a chegada da Oi a São Paulo

Por Manabu - http://blog.marcelopark.com/

A Oi chegou em São Paulo no final de 2008 com intenção de conquistar as classes C e D. Ela é a última grande operadora a entrar no maior mercado de celulares brasileiro (SP representa 25% dos 120 milhões de todo Brasil).
Reconhecido pelo estilo agressivo e muito eficaz, Luiz Eduardo Falco (presidente da Oi/BrT) disse que quer conquistar a liderança do mercado paulista em 4 anos. Meta condizente com seu estilo, mas é importante ressaltar que SP é um território importantíssimo para qualquer operadora, portanto Falco não deve esperar moleza por parte de seus concorrentes.

Oi versus seus concorrentes


Outro ponto importante é que a Oi não é um concorrente desconhecido para Vivo, TIM e Claro. Muito pelo contrário. Aparentemente, a Vivo já sabe lidar muito bem com a Oi.

Analisando o market share em cada estado em que a Vivo compete com a Oi, podemos observar que a marca do bonequinho está com larga vantagem. Dos 22 estados em que elas se confrontam (SP não incluído), a Vivo está à frente da Oi em 16.Já a Claro confronta a Oi em 26 estados (SP não incluído) e está num epate de 13 x 13.A TIM leva a pior contra a Oi. Nos 26 estados (SP não incluído) a Oi leva vantagem sobre a TIM em 15.
Placar: Market Share em cada estado (SP não incluído), confronto


Fonte: com base em informações da teleco.com.br


Oi em São Paulo

Fazendo um levantamento sobre alguns indicadores e declarações feitas por estas operadoras, é razoável dizer que a TIM possivelmente será a mais prejudicada entre as 3 já presentes no estado. Isto é uma conclusão da avaliação do cenário atual.

A Vivo, acostumada em competir com a Oi, já anunciou que fez provisões de caixa contando com uma provável guerra de preços. Além, podemos ver que sua taxa de churn (evasão de clientes) está num patamar confortável e é a que menos oscila dentre as 4 operadoras (gráfico Chrun). Fora a vantagem no placar, seus bons indicadores e preparativos para receber a Oi, a Vivo também conta com a vantagem de ser a atual líder em SP.

A Claro, do mexicando Carlos Slim, está deliberadamente reduzindo seu mix em pré-pago e focando em nichos de maior ticket médio como os pós-pagos e serviços de 3G. Podemos perceber isso, analisando os gráficos de Mix de Pré-pago e de MOU (média de uso por usuário). Ainda assim, é a operadora que mais cresceu em quantidade de usuários nos últimos dois anos. Por outro lado, seu EBITDA está abaixo da média de seus concorrentes, provavelmente ocasionado pelo custo de aquisição de novos clientes.

A Oi já deixou claro que irá atacar onde ela já conhece terreno, nas classes C e D com pré-pagos. A Oi também já mostrou que quer aproveitar da chegada da portabilidade numérica em São Paulo (que ocorrerá em março). Sinal disso são as suas campanhas para desbloqueio gratuito de aparelhos, desta forma, deixa o terreno livre para que as transições de clientes/operadoras tenham uma barreira a menos. O cliente não precisa comprar outro aparelho (é só trocar o chip que é muito mais barato) ao mesmo tempo que a operadora também não precisará subsidiar aparelhos. No final das contas, fica mais barato para os dois.

Há duas observações a fazer sobre a Oi:1) em São Paulo a Oi não contará com a sinergia da sua rede fixa (que tem se mostrado importante na sua estratégia de crescimento).2) até pouco tempo a Oi não possuia cobertura de rede que abrangesse todo o Brasil, porém este fato foi sanado com a aquisição da Brasil Telecom (BrT). Isso poderia interferir nas vendas corporativas (apesar de não ser o foco, também é um tipo de receita muito importate, pois o ticket médio é muito mais alto).




Em contrapartida, a TIM está numa situação bem desfavorável para encarar a chegada da Oi (seus indicadores já estiverem muito melhores). Boa parte, é conseqüência de uma estratégia mal executada durante 2007. Acostumada com uma alta rentabilidade de usuários pós-pagos, a TIM acabou indo com muita sede para cima da classe C e D e se deu mal. Resultado é que seu ARPU despencou, teve sérios problemas com inadimplência, sua taxa churn disparou para cima e de quebra a sua base de crescimento se restringiu aos os pré-pagos (alvo declarado da Oi).





Para piorar, a empresa está com caixa baixo e recebeu ordens da matriz de aumentar a sua rentabilidade (percebe-se o esforço pelo gráfico EBITDA), o que a impede de entrar numa guerra de preços. Outro ponto em questão é que dentre as três que vão ter que defender suas posições, a TIM é a única que não possui uma rede fixa própria ou parceria (Claro+Embratel+Net e Vivo+Telefónica+TVA), o que limita suas possibilidades de manobra.





Crescimento da base de usuários pós-pago da TIM estagnou.

Fonte: relatório de acionistas TIM 3T08


Resumindo


O momento para entrada da Oi é favorável devido a chegada da portabilidade numérica e da fragilidade da TIM.A Vivo possui fôlego financeiro para segurar a entrada da Oi, está com seus indicadores em dia e é a atual líder em São Paulo.A Claro adotou uma estratégia menos conflitante, também está com seus outros indicadores razoavelmente estáveis e é a operadora que mais cresceu nos últimos anos.Já a TIM está bem no olho do furacão pois está passando por uma fase de recuperação devido à erros feitos em 2007, deixando-a numa situação frágil para brigar com a Oi.

À TIM, só me resta desejar buona fortuna!



terça-feira, 20 de janeiro de 2009

TIM anuncia Luca Luciani no lugar de Mario Cesar Araujo

Postado no 20 de Janeiro 2009 por telecomexpress

A TIM revelou que o cargo de diretor presidente da operadora será ocupado pelo italiano Luca Luciani. O executivo entra no lugar de Mario Cesar Pereira de Araujo, que durante seis anos foi diretor presidente da TIM.

Luca Luciani participa ativamente das atividades da TIM Brasil desde o ano de 2003. O executivo contribuiu, para “atividades de plug&play da operadora brasileira”, além de ter exercido o cargo de diretor geral na unidade de business móvel da Telecom Italia. Luciani também foi nomeado membro do conselho de administração da TIM Participações. O executivo passará a exercer a posição de diretor presidente tão logo sejam cumpridas as formalidades legais.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

TIM confirma Luca Luciani no lugar de Mario Cesar Araujo

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009, 21h36

A Telecom Italia confirmou a nomeação de Luca Luciani como diretor-presidente da TIM Brasil, no lugar de Mario Cesar Araujo, que passa a ocupar a posição de presidente do conselho de administração da TIM Participações. Araujo está na presidência da TIM Brasil desde março de 2003.


Em comunicado, a operadora disse que a indicação de Luciani é mais um importante passo em sua reestruturação no país. Ela ressalta que o executivo tem grande conhecimento do mercado brasileiro e das atividades da TIM, das quais participa ativamente desde 2003. “O executivo contribuiu para atividades de plug & play da operadora brasileira, além de ter exercido o cargo de diretor geral na unidade de business móvel da Telecom Italia”, diz o texto.

Luciani também foi nomeado membro do conselho de administração da TIM Participações. Segundo a operadora, a nomeação é uma demonstração de que a TIM reforça sua presença no país. Dentro da Telecom Italia, onde entrou em julho de 1999, Luciani exerceu os cargos de diretor geral de serviços móveis nacionais, gerente de marketing e vendas e gerente de rede e serviços de TI, entre outros. Nascido em Pádua, Itália, ele é casado e tem quatro filhos. É graduado em estudos de negócios pela Universidade de Luiss e pela Insead Summer School.